Sempre fui encantada por artes, fico ainda mais paralisada quando vejo os artistas trabalhando. Imprimir na tela a mistura de cores e formas que só eles têm a paciência, a sutileza e a sensibilidade de enxergar.
Falo isso por experiência própria, adoro pintar, mas eta coisa difícil de fazer. Dá trabalho, suja e principalmente, achar a cor perfeita, mais brilhante ou mais escura, é frustrante.
Nesta semana, tive a sorte de encontrar dois artistas pela rua. Na segunda de manhã, no passeio pelo Ibirapuera, vi um cavalete segurando uma tela ainda seca. Do lado, um tipinho com um bigodão engraçado, ele ficava enrolando as pontas com as mãos, e assim estava ele, escolhendo a cena que iria pintar.
Na quinta à noite, encontrei o segundo, um moleque de chapéu parado em cima da ponte da USP. Um caderno grande apoiado no corrimão e um simples lápis na mão, vi que os olhos dele não saiam do papel. A cena é linda, a marginal tietê iluminada, refletindo as luzes da cidade, os carros passando. Ele escolheu muito bem.
Na sexta, fui de novo ao Ibirapuera, e não é que achei o dono do bigode na mesma sombrinha e a tela mais colorida? O ypê amarelo e as pessoas andando já tinham vida na tela, o estilo não me agradou, mas ai é pessoal.
Eu elejo a avenida Paulista como o ponto mais belo para uma pintura em tela. Há uns 2 anos, vi um pintor na calçaldinha que separa a avenida, para quem não conhece, a largura não passa de um metro. Lá estava ele, em um banquinho pequeno, um cavalete apertado e a paleta na mão. Não pude ver o que ele estava pintando, mas fiquei com inveja da coragem dele.
A cidade é assim, cheia de tesouros em cima de caveletes alheios.
Viva São Paulo!
Falo isso por experiência própria, adoro pintar, mas eta coisa difícil de fazer. Dá trabalho, suja e principalmente, achar a cor perfeita, mais brilhante ou mais escura, é frustrante.
Nesta semana, tive a sorte de encontrar dois artistas pela rua. Na segunda de manhã, no passeio pelo Ibirapuera, vi um cavalete segurando uma tela ainda seca. Do lado, um tipinho com um bigodão engraçado, ele ficava enrolando as pontas com as mãos, e assim estava ele, escolhendo a cena que iria pintar.
Na quinta à noite, encontrei o segundo, um moleque de chapéu parado em cima da ponte da USP. Um caderno grande apoiado no corrimão e um simples lápis na mão, vi que os olhos dele não saiam do papel. A cena é linda, a marginal tietê iluminada, refletindo as luzes da cidade, os carros passando. Ele escolheu muito bem.
Na sexta, fui de novo ao Ibirapuera, e não é que achei o dono do bigode na mesma sombrinha e a tela mais colorida? O ypê amarelo e as pessoas andando já tinham vida na tela, o estilo não me agradou, mas ai é pessoal.
Eu elejo a avenida Paulista como o ponto mais belo para uma pintura em tela. Há uns 2 anos, vi um pintor na calçaldinha que separa a avenida, para quem não conhece, a largura não passa de um metro. Lá estava ele, em um banquinho pequeno, um cavalete apertado e a paleta na mão. Não pude ver o que ele estava pintando, mas fiquei com inveja da coragem dele.
A cidade é assim, cheia de tesouros em cima de caveletes alheios.
Viva São Paulo!
6 comentários:
Ninguém melhor pra falar de artes do que vc!
Que adora, entender, admira....
Ainda precisamos bater um papo sobre Florença.. Antes de Outubro de preferência... rsrsrsr...
bjs...
Sil
que presente, Marcela, esse seu olhar que enxerga a arte por onde anda. É um dom... parabéns!! WW
Me senti lisonjeada.
Dois elogios lindos!
Obrigada.
Marcela
Muito bom Ma.
Mas não precisava ser modesta, você pinta muito bem.
Beijos
Não sei o que acho mais bonito, o post ou o comentário do maridão!! Pra quem dizia que não escrevia direito, hein... Olha só que revelação!! Escreve mais, Má. Poucas pessoas têm a sua sensibilidade, divide sempre ela com a gente!
Beijos.
Não sei o que acho mais bonito, o post ou o comentário do maridão!! Pra quem dizia que não escrevia direito, hein... Olha só que revelação!! Escreve mais, Má. Poucas pessoas têm a sua sensibilidade, divide sempre ela com a gente!
Beijos.
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